quinta-feira, 31 de julho de 2014

As Veias Abertas da América Latina Eduardo Galeno



Eduardo Hughes Galeano (Montevidéu, 3 de setembro de 1940) é um jornalista e escritor uruguaio. É autor de mais de quarenta livros, que já foram traduzidos em diversos idiomas. Suas obras transcendem gêneros ortodoxos, combinando ficção, jornalismo, análise política e História.

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Pensando Espaço do Homem - Milton Santos



Nos três ensaios que compõem este livro, escritos entre 1977 e 1980, o geógrafo Milton Santos reflete sobre questões com as quais se preocupou durante os vinte anos subsequentes, como as categorias de espaço e tempo. Conceitos fundamentais em sua obra, que foram posteriormente desenvolvidos, encontram-se nestes ensaios, como a territorialização das práticas, ou o período técnico-científico, noção de totalidade a que chegou analisando a evolução da técnica e as relações econômicas e políticas no mundo globalizado. A discussão sobre a mudança de papel da ciência e da tecnologia, as atividades terciárias convertendo-se em fonte de dominação e acumulação, são outros temas que desenvolveu nesses textos, sempre tendo em mente o ponto de vista do Terceiro Mundo.

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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Geografia: Além do Professor - Milton Santos



O presente artigo, na integra, foi a conferência de abertura do 1º Encontro Regional de Estudantes de Geografia do Sudeste realizado na UFJF em Juiz de Fora, Minas Gerais em maio de 1996.
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Conflito Israel / Palestina explicado pela professora Arlene Clemesha.

A Professora Doutora  Arlene Clemesha é uma historiadora brasileira, professora de História Árabe do curso de Árabe da Universidade de São Paulo.
Obras Publicadas:
  • Marxismo e Judaísmo (1998) 
  • Mandato Britânico na Palestina (2002)
  • A questão israelo-palestina (2002)
  • Edward Said: uma herança árabe internacionalista (2005)
  • Uma educação para preservar a identidade palestina (2006)
  • Palestina 1948-2008: 60 anos de desenraizamento e desapropriação (2008)
  • A imigração árabe no Brasil (2010)
fonte: Wikipédia

sábado, 26 de julho de 2014

A Urbanização Brasileira - Milton Santos



Neste, livro Milton Santos apresenta uma síntese da urbanização brasileira como processo, forma e conteúdo.À luz dos processos sociais, econômicos e territoriais como os instrumentos centrais da análise, disserta sobre a reorganização do território brasileiro, suas realidades e tendências, buscando, sobretudo,  o reconhecimento dos elementos de estruturação do espaço, em suas diversas escalas de ação, notadamente das condições históricas geradas pelo sistema temporal pós-revolução tecnológica.
O Brasil alcança a urbanização da população e do território no terceiro quartel do século XX. Desde então, em contraposição ao processo de metropolização, que caracterizou a urbanização até a década de 1980, teríamos também uma tendência a desmetropolização, quando passam a crescer ao mesmo tempo, as cidades grandes, médias a as locais, formando-se uma verdadeiro exército de reserva de lugares.

Proliferam os lugares propícios dos capitais hegemônicos, resultando na fragmentação do território, assim como numa nova distribuição de funções produtivas, com consequências marcantes para a divisão social e territorial do trabalho. Destaca-se uma rede urbana cada vez mais diferenciada, inviabilizando o uso dos esquemas clássicos de tratamento da questão.
Como era peculiar em seu processo de produção do conhecimento, Milton Santos propõe temas e categorias de análise com o objetivo de dar conta da complexidade da urbanização brasileira. Este livro mostra, assim, basilar compreensão da construção do Brasil, uma vez que é, ao mesmo tempo, um estudo de análise e de síntese da evolução do território e da urbanização do país. Urbanização que se mostra corporativa, refletindo na distribuição desigual do meio técnico-científico-informacional, o que reforça, ainda mais, a construção de uma sociedade dual e um espaço seletivo, no qual a pobreza se multiplica
Denise Elias, Orelha do Livro A Urbanização Brasileira
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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Brasil sobe no Índice do IDH, mas continua as mesmas Desigualdades.

O Brasil avançou uma posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e passou do 80º lugar em 2012 para o 79º em 2013 no ranking das nações mais e menos desenvolvidas, que reúne 187 países.
Os dados constam da edição deste ano do Relatório de Desenvolvimento Humano, divulgado nesta quinta-feira (24) pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Arte índice de desenvolvimento humano 2013 (Foto: Editoria de Arte / G1)
O IDH é um índice medido anualmente pela ONU com base em indicadores de renda, saúde e educação. O índice varia em uma escala de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, mais elevado é o IDH. O ranking divide os países em quatro categorias: os de índice de desenvolvimento "muito elevado", "elevado", "médio" e "baixo".


As Nações Unidas fizeram alterações no método de cálculo, o que modificou o índice do Brasil no IDH de 2012. Com a atualização dos cálculos, o país passou, naquele ano, da 85º posição para a 80º (leia mais abaixo a explicação sobre a metodologia).



De acordo com a metodologia atual, o Brasil registrou, em 2013, IDH de 0,744, ante 0,742 em 2012, o que inclui o país entre os de desenvolvimento "elevado".

Nas últimas três décadas, o país registrou crescimento de 36,4% no IDH, segundo a ONU – passou de 0,545 (desenvolvimento "baixo") em 1980 para 0,744 em 2013 (desenvolvimento "elevado)".


Em comparação com 2012, a maioria dos países se manteve estável no ranking de desenvolvimento de 2013. Das 187 nações das quais a ONU coleta dados, 38 países subiram, 114 mantiveram suas posições e 35 caíram.



A primeira colocação no ranking mundial permanece com a Noruega (0,944), seguida por Austrália (0,933), Suíça (0,917) e Suécia (0,915). Os Estados Unidos, que antes eram o terceiro país mais desenvolvido, caiu para a quinta posição, com 0,914. Os três piores colocados são os africanos Níger (0,337), Congo (0,338) e República Central da África (0,341).



De acordo com o representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o argentino Jorge Chediek, o Brasil avançou muito nos últimos 30 anos, mas tem um “passivo histórico” de pobreza e desigualdade grande, o que dificulta um crescimento maior no ranking de desenvolvimento.



“O Brasil, em termos de desenvolvimento humano, mostra uma melhora consistente da condição de vida das pessoas nos últimos 30 anos. A nível global foi um dos países que mais melhorou nos últimos 30 anos”, avaliou.



Segundo Chediek, o relatório das Nações Unidas traz mais de 20 referências ao Brasil e elogios a programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.



“Da nossa perspectiva o programa Bolsa Família é muito bem desenhado. Tem sido um grande sucesso e temos promovido a adoção dele em outros países. Esses programas de transferência de renda promovem a resiliência [capacidade de recuperação]. É um piso e nós defendemos piso de proteção social”, disse.

No texto do relatório, as Nações Unidas enfatizam esforços do Brasil em promover inclusão social e aumentar a capacidade de consumo da população mais pobre.
“Uma forma de avaliar o progresso de uma nação é calcular o crescimento do consumo entre os 40% mais pobres. Por esse cálculo, a Bolívia, o Brasil e o Camboja têm se saído bem. Nos três países, o nível de consumo dos 40% mais pobres tem sido mais acelerado do que o da população como um todo”, diz o documento.
Em um dos indicadores que compõem o IDH, a renda nacional bruta per capita, o Brasil registrou US$ 14.275, ajustados pelo poder de compra. Em 2012, era de US$ 14.081.
A Argentina tem renda nacional bruta per capita de US$ 17.296 e o Uruguai, de US$ 18.108.
Em relação aos países emergentes com as maiores economias, que formam o chamado grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a renda nacional per capita do Brasil fica à frente da Índia (US$ 5.150), da China (US$ 11.477) e da África do Sul (US$ 11.788), mas fica atrás da Russia (US$ 22.167).
Uma forma de avaliar o progresso de uma nação é calcular o crescimento do consumo entre os 40% mais pobres. Por esse cálculo, a Bolívia, o Brasil e o Camboja têm se saído bem. Nos três países, o nível de consumo dos 40% mais pobres tem sido mais acelerado do que o da população como um todo."
Relatório de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas
Desigualdade
De acordo com a coordenadora do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Andreia Bolzon, apesar do progresso continuado, o Brasil é um país com grande desigualdade. Segundo ela, é na distribuição de renda que as diferenças se mostram mais acentuadas.

A pesquisa da ONU traz um cálculo do IDH que “desconta” dos dados de saúde, educação e renda o nível de desigualdade do país. Pelo levantamento, o Brasil perderia 39,7% de seu IDH devido às desigualdades atuais na renda da população. Haveria ainda um desconto de 24,7% em função de diferenças de acesso à escolaridade. No total, o Brasil perderia 16 posições no ranking de desenvolvimento se fosse considerado o nível de desigualdade do país.
“O Brasil é um destaque entre outros países. É um dos países reconhecidos pela trajetória extremamente positiva. Mas o Brasil ainda é um país desigual, ainda que tenha diminuído com politicas de transferência de renda e formalização do emprego”, disse Jorge Chediek.
América do Sul e Brics
O Brasil está atrás de quatro países da América do Sul em nível de desenvolvimento humano – Chile (41º lugar), Argentina (49º), Uruguai (50º) e Venezuela (67º).  Entre outros vizinhos, fica na frente de Peru (82º) e Colômbia (98º).


De acordo com o levantamento das Nações Unidas, da América Latina, somente cinco países, entre os quais o Brasil, registraram melhora no índice de desenvolvimento humano na comparação com 2012. Outros nove pioraram e 19 mantiveram a posição.

Em relação aos Brics, o Brasil só perde no IDH para a Rússia, que registra 0,778 e é a 57ª colocada.
A expectativa de anos de estudo também continua igual a 2010. De acordo com a ONU, uma criança de 6 anos que entrar agora na escola no Brasil deve continuar estudando por 15,2 anos.Escolaridade e expectativa de vida
Os dados de escolaridade no Brasil não mudaram em relação a 2012. A média de anos de estudo continua 7,2, a mesma desde 2010. O Brasil está abaixo da média da América Latina, que é de 7,9 anos.

De acordo com a coordenadora do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Andreia Bolzon, apesar de os números permanecerem inalterados nos relatórios de 2012 e 2013, não é possível dizer que a educação no Brasil está “estagnada”.
Segundo ela, a ONU teve que usar dados de 2010 para a média de anos de estudo porque eram os números passíveis de serem comparados com a evolução dos demais países. Segundo ela, dados mais atuais revelam que o Brasil avançou para uma média de 7,6 anos de estudo.
A expectativa de vida do brasileiro teve ligeiro aumento no IDH 2013 – passou de 73,7 anos em 2012 para 73,9 anos em 2013. Entre 1980 e 2013, a expectativa de vida ao nascer aumentou 11,2 anos.
Metodologia
De acordo com a ONU, o Índice de Desenvolvimento Humano leva em conta três fatores: dados de saúde com base na expectativa de vida ao nascer; de educação, com informações sobre média de anos de estudo da população adulta e anos esperados de escolaridade para crianças; e renda nacional bruta, que identifica os recursos que ficaram no país.

O IDH de 2013 abrange 187 países, a mesma quantidade de 2012 e 2011. O índice foi criado pelas Nações Unidas para se contrapor ao critério de crescimento econômico como única forma de analisar o desenvolvimento de uma nação. Para o organismo, a educação e a qualidade de vida dos povos também devem ser usados para medir o desenvolvimento.
O relatório de 2013 do IDH trouxe algumas modificações de metodologia em relação ao estudo de 2012. Uma das alterações diz respeito aos valores máximos dos índices. Antes, eram iguais aos valores máximos observados nos países analisados. Agora, são fixados em 85 anos para a expectativa de vida, 15 anos para a média de anos de estudo, 18 anos para a expectativa de escolaridade e US$ 75 mil para a RNB per capita (média de renda da população de um país).
A abordagem anterior, de números máximos observados, foi criticada porque o IDH de um país acabava por depender dos resultados de outros países que tiveram valores utilizados como máximo. Outra mudança realizada diz respeito à forma como os indicadores de educação são agregados.
O cálculo geométrico dos dados usado anteriormente foi criticado sob o argumento de que um país desenvolvido "típico" tem um valor maior na expectativa de escolaridade do que a média de anos de estudo.
Ao agregar esses dois indicadores com a média geométrica, os países desenvolvidos acabavam “penalizados” por causa da diferença, ainda que estivessem melhorando o nível de ensino com mais crianças frequentando a escola em todos os níveis.
De acordo com a ONU, o uso da média aritmética fornece um tratamento igual para ambos os indicadores e garante resultado mais realista do IDH.
fonte:  http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/brasil-avanca-uma-posicao-e-e-79-no-ranking-do-desenvolvimento-humano.html

O que é Transição Demográfica?


Grandes debates sobre o crescimento populacional surgiram a partir da Revolução industrial. Depois de um longo período de crescimento lento entre a Idade Média e meados do século 18, a população começou a aumentar num ritmo surpreendente e, para muitos, alarmante. Considerando-se todo o tempo da presença do homem naTerra, calcula-se que somente por volta de 1830 o planeta alcançou o seu primeiro bilhão de habitantes. Atualmente, nem dois séculos passados, somos 6,5 bilhões de seres humanos.
Para muitos, o crescimento populacional ocorrido após a Revolução Industrial era uma realização promissora da humanidade: representava uma conquista do homem que, ao se adaptar melhor à vida no planeta, conseguia viver cada vez mais. Para outros, o crescimento populacional era motivo de preocupação e deveria ser combatido, pois anunciava grandes problemas futuros.

"Ensaio sobre a população"

A análise mais clássica sobre esta questão surgiu em 1798, quando o economista e demógrafo inglês Thomas Robert Malthus publicou o "Ensaio sobre a população". Nesse trabalho, avaliava que o crescimento populacional era uma das principais limitações ao progresso da sociedade. Segundo Malthus o crescimento ilimitado da população não se ajustava à capacidade limitada dos recursos naturais existentes no planeta.
Malthus afirmava que "a população, quando não controlada, cresce numa progressão geométrica. Os meios de subsistência crescem apenas numa progressão aritmética. Um pequeno conhecimento de números demonstrará a enormidade do primeiro poder em comparação com o segundo. (...) Isso implica um obstáculo que atua de modo firme e constante sobre a população, a partir da dificuldade de subsistência".
O demógrafo considerava que esta realidade era responsável pela fome, pela subnutrição, pelas epidemias, pelas guerras motivadas pelas disputas territoriais e pela falta de moralidade. A solução que propunha eram medidas do poder público para controlar o crescimento da população. Também era contrário à Lei dos Pobres (Poor Law), da Inglaterra, que obrigava ao Estado prover as necessidades humanas vitais aos menos favorecidos. Essa lei, segundo ele, estimulava o crescimento populacional descontrolado, por amparar justamente aqueles que mais procriavam e menos tinham condições de sustentar os filhos que colocavam no mundo.
As idéias de Malthus encontraram eco e adeptos em todo mundo e, vez por outra, são ressuscitada nos mais diferentes contextos, embora novas concepções já tenham contestado cientificamente sua validade.

Transição demográfica

O conceito de transição demográfica foi introduzido por Frank Notestein, em 1929, e é a contestação factual da lógica malthusiana. Foi elaborada a partir da interpretação das transformações demográficas sofridas pelos países que participaram da Revolução Industrial nos séculos 18 e 19, até os dias atuais. A partir da análise destas mudanças demográficas foi estabelecido um padrão que, segundo alguns demógrafos, pode ser aplicado aos demais países do mundo, embora em momentos históricos e contextos econômicos diferentes.
Ela explica que, durante uma longa fase da história, a natalidade e a mortalidade mantiveram-se elevadas e próximas, caracterizando um crescimento lento. Guerras, epidemias e fome dizimavam comunidades inteiras. A partir da Revolução Industrial teve início a primeira fase, das três que caracterizam o modelo de transição demográfica.

reprodução


1ª. fase - transição da mortalidade

A Revolução Industrial, o processo de urbanização e de modernização da sociedade foram responsáveis, num primeiro momento, por um crescimento populacional acelerado nos países europeus e posteriormente nos Estados UnidosJapão,Austrália e outros.
Apesar das péssimas condições de moradia e saúde das cidades industriais, até pelo menos o final do século 19, a elevação da produtividade e da oferta de bens de subsistência propiciaram progressiva melhora no padrão de vida da população. Conquistas sanitárias e médicas, associadas a esta fase de desenvolvimento científico e tecnológico, tiveram impactos diretos na saúde pública e, conseqüentemente, na queda das taxas de mortalidade. Portanto, a primeira fase de transição demográfica é marcada pelo rápido crescimento da população, favorecido pela queda da mortalidade já que as taxas de natalidade, ainda, permaneceram algum tempo elevadas.

2ª. fase - transição da fecundidade

A segunda fase caracteriza-se pela diminuição das taxas de fecundidade (ou seja, o número médio de filhos por mulher em idade de procriar, entre 15 a 49 anos), provocando queda da taxa de natalidade mais acentuada que a de mortalidade e desacelerando o ritmo de crescimento da população.
Aos poucos foram sendo rompidos os padrões culturais e históricos que se caracterizavam pela formação de famílias numerosas. Mas estas transformações culturais foram mais lentas. Levou um certo tempo para que os hábitos e costumes comunitários da sociedade anterior, baseados na organização de um outro padrão familiar, fossem rompidos. A mortalidade infantil elevada induzia as famílias a terem muitos filhos, contando com o fato de que nem todos eles sobreviveriam. Os efeitos sociais das conquistas sanitárias na qualidade de vida permitiram que a mortalidade infantil também diminuísse e as famílias pudessem planejar o que consideravam o número ideal de filhos, numa sociedade que se modernizava.

3ª. fase - a estabilização demográfica

Na terceira fase da transição demográfica as taxas de crescimento ficam próximas de 0%. Ela é o resultado da tendência iniciada na segunda fase: o declínio da fecundidade e a ampliação da expectativa média de vida que acentuou o envelhecimento da população. As taxas de natalidade e de mortalidade se aproximaram a tal ponto que uma praticamente anula o efeito da outra. Esta é a situação encontrada há pouco mais de uma década em diversos países europeus e é denominada de fase de estabilização demográfica.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/demografia-transicao-demografica-e-crescimento-populacional.htm

domingo, 20 de julho de 2014

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Globalização, regionalização: a proposta do Mercosul - Milton Santos e Mônica Arroyo



Texto clássico de Milton Santos e Mônica Arroyo publicado em 1997 pelo Cadernos Técnicos do SESI, onde discute Globalização, regionalização e a consequente formação de blocos econômicos, tendo como estudo de caso o Mercosul.

Clássico - O Papel Ativo da Geografia - Milton Santos

O Papel Ativo da Geografia 


"O papel atribuído à geografia e a possibilidade de uma intervenção válida dos geógrafos no processo de transformação da sociedade são interdependentes e decorrem da maneira como conceituarmos a disciplina e seu objeto .
Se tal conceituação não é abrangente de todas as formas de relação da sociedade com seu meio, as intervenções serão apenas parciais ou funcionais, e sua eficácia será Iimitada no tempo. É verdade que, na linguagem comum e no entendimento de outros especialistas, assim como de políticos"
Milton Santos

Texto original e livre para baixar em :

Download - Redescoberta da Natureza; O Papel Ativo da Geografia: Milton Santos(Pdf)

                              Clássicos de Milton Santos

Dois livros clássicos do tão completo e eterno Professor Milton Santos



Obs:
Esperem o redirecionamento da Pagina e depois cliquem no canto superior direito e pronto é só se deliciarem com essas leituras instigantes!!!!!!!!!
Link 1 A Natureza do Espaço :http://adf.ly/XiPTn
Link 2 O Papel Ativo da Geografia:http://adf.ly/XiPyY

terça-feira, 15 de julho de 2014

Economia Espacial: Críticas e Alternativas - Milton Santos

Reúne estudos que datam de 1970 a 1977, voltados a problemática do espaço considerado como objeto de teorização ou de planejamento. Critica teorias postas a serviço exclusivo do capital internacional, indiferentes à sorte da grande maioria das coletividades nacionais do Terceiro Mundo.
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Criação do Banco dos BRIC


Nesta terceira semana de julho, a partir do dia 15, terça-feira, acontece em Fortaleza mais uma das chamadas reuniões da Cúpula de Líderes dos BRICS (os representantes no mais alto nível dos governos do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), quando se espera ser formalizada a criação de um Banco de Desenvolvimento com capital de 100 bilhões de dólares para financiar investimentos nos países do bloco. E simultaneamente avançar na organização de um fundo denominado Arranjo Contingente de Reservas para atuar em momentos de crise concedendo linhas de crédito a países que sofram dificuldades em seus balanços de pagamentos.
A ideia da criação desses organismos cristalizou-se nos últimos meses a partir da convicção de que dificilmente haverá progressos na tentativa de reforma que daria aos países emergentes mais poderes nas votações do Fundo Monetário Internacional, conforme acordo de 2010, que previa a ampliação de suas cotas. Entrando em vigor a reforma, o Brasil passaria a ter aumentado o poder de voto de sua cota de 1,72% para 2,21%.
O acordo não prosperou, porque o governo dos Estados Unidos não conseguiu que o Congresso aprovasse as mudanças combinadas, apesar das tentativas do presidente Barack Obama. Ele chegou a incluir a reforma da participação dos países no FMI dentro de um pacote que estabelecia a ajuda financeira à Ucrânia (que foi aprovada no Congresso), mas não teve o mesmo sucesso no caso das cotas.
Não se deve exagerar a importância que o Banco dos BRICS poderá desempenhar nas atividades de fomento do desenvolvimento econômico de cada um dos países do bloco. Sua criação não é uma necessidade premente, uma questão vital, mas faz parte de um processo de confrontação com organismos como o FMI e o Banco Mundial, que têm falhado muito no seu relacionamento com as economias emergentes.
China e Brasil são integrantes do bloco desses cinco países, cujo PIB alcança 16,2 trilhões de dólares, que ultrapassa a soma do Produto dos países da Zona do Euro e que têm em conjunto uma população superior a 3 bilhões de pessoas. Hoje, nesse processo de confrontação, a China está procurando desempenhar o papel que os Estados Unidos têm em todas essas organizações internacionais. Ela vem ocupando cada vez mais posições na medida da velocidade em que sua economia cresce a taxas mais robustas do que as de seus concorrentes.
A criação do banco e o funcionamento do Arranjo Contingente poderão ser muito interessantes, mas não a ponto de mudar a perspectiva de desenvolvimento das economias dos BRICS. No fim das contas, 100 bilhões de dólares para repartir entre as cinco economias não representam uma oferta de recursos tão extraordinária que justifique a relevância às vezes exagerada que lhe atribuem. Para o Brasil, eles serão simplesmente instrumentos úteis para a discussão, em igualdade de condições, com Rússia e Índia, por exemplo, de questões relacionadas a seus investimentos que estejam fora do interesse ou do alcance de outros organismos ou fóruns internacionais.
Na organização do banco de fomento dos BRICS, negocia-se a participação de cada um no capital.  Aparentemente a questão não está definida, embora se diga que a China entrará com a maior parcela, algo como 41 bilhões de dólares. Caberia ao Brasil, à Índia e à Rússia aportes de 18 bilhões de dólares cada um, com os restantes 5 bilhões de dólares à África do Sul.
A realidade é que a China já é o “pote de ferro”, no grupo, e os demais são os “potes de barro”. Se tiver uma participação maior no capital, ela fará, obviamente, um número maior de votos que os demais e assumirá a direção do banco. Pode-se fazer um arranjo a respeito desse posicionamento, mas de modo geral não é a coisa mais conveniente. Há várias formas de combinar os procedimentos, mas a experiência mostra que ao final quem detém mais votos não precisa ceder o mando.
Seria preferível, contudo, começar numa igualdade de condições. Havendo uma participação igual no capital, pode-se convencionar uma direção rotativa, começando pelo chinês, mas trocando de dois em dois anos para que os cinco participantes cheguem à presidência.
fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/808/o-banco-dos-brics-2173.html

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Geomorfologia: Conceitos e Tecnologias Atuais - Tereza G. Florenzano (Org.)


Inovador, este livro detalha os compartimentos de relevo fluviais, costeiros e cársticos, entre outros; processos tectônicos; e as dinâmicas que moldam a superfície terrestre, como movimentos de massa. Ao longo de 10 capítulos, o leitor terá a oportunidade de perceber por que a Geomorfologia se tornou base imprescindível ao planejamento e aos estudos ambientais.
Este livro destina-se a alunos de graduação e profissionais de Geografia, Geologia, Meio Ambiente, Sensoriamento Remoto.
Teresa Gallotti Florenzano é geógrafa e doutora em Geografia Física pela Universidade de São Paulo. É pesquisadora no Inpe e também colabora na área didática em cursos de Interpretação de Imagens de Satélites para diversos públicos.

Geologia Sediimentar - Kenitiro Suguio

Os sedimentos e as rochas sedimentares foram provavelmente os primeiros a atraírem a atenção do ser humano, quando ele se conscientizou da existência de materiais geológicos de diferentes naturezas na superfície terrestre. Neste livro, o tema é abordado sob uma visão global e mais moderna de geologia sedimentar, que abrange conteúdos de várias disciplinas, tais como a sedimentologia, petrografia e petrologia sedimentares, além da estratigrafia
Livro: Geologia Sedimentar
I.S.B.N.: 8521203179
Cód. Barras: 9788521203179

Reduzido: 141696

Altura: 27,5 cm.

Largura: 21 cm.

Profundidade: 2,2 cm.

Acabamento : Brochura

Edição : 1 / 2003


Número de Paginas : 400

Cartografia Básica - Paulo Roberto Fitz




domingo, 13 de julho de 2014

O Enigma do Capital - David Harvey


Harvey parte da análise da crise do subprime imobiliário de 2008 para demonstrar que, apesar de seu alcance e tamanho, ela não difere das crises passadas. Para tanto, o autor estuda as condições necessárias para a acumulação do capital e utiliza rigoroso arsenal teórico ao expor o papel fundamental que as crises têm na reprodução do capitalismo e os riscos sistêmicos de longo prazo que o capital representa para a vida no planeta. 

Riscos sistêmicos estes, inerentes ao capitalismo de livre mercado, que os economistas não foram capazes de compreender quando a crise estourou e até hoje parecem não ter ideia do que são ou do que fazer com eles. “Quando os políticos e economistas especializados parecem tão inconscientes e indiferentes à propensão do capitalismo a crises, quando tão alegremente ignoram os sinais de alerta a seu redor e chamam os anos de volatilidade e turbulência iniciados nos anos 1990 de ‘a grande moderação’, então o cidadão comum pode ser perdoado por ter tão pouca compreensão em relação ao que o atinge quando eclode uma crise e tão pouca confiança nas explicações dos especialistas que lhe são oferecidas”, afirma o autor.

Nem sempre, porém, houve essa cegueira generalizada entre os economistas. Segundo Harvey, nos primeiros anos do capitalismo, economistas políticos de todos os matizes se esforçaram para entender os fluxos do capital, mas nos últimos tempos se afastaram do exercício de compreensão crítica para construir modelos matemáticos sofisticados, investigar planilhas e analisar dados sem fim. Qualquer concepção do caráter sistêmico desses fluxos foi perdida sob um monte de papéis, relatórios e previsões.

Com uma capacidade analítica singular, Harvey dirige-se de forma didática e acessível ao leitor pouco familiarizado com o jargão econômico ou marxista, sem ser simplista. Por meio da construção detalhada de cada conceito, torna a leitura gradativamente mais complexa na medida em que uma maior articulação é necessária para explicar a dinâmica do fluxo do capital, seus caminhos sinuosos e sua estranha lógica de comportamento, tarefa fundamental para explicar as condições em que vivemos atualmente.

O enigma do capital: e as crises do capitalismo desnuda as razões para o fracasso da sociedade de “livre mercado”, jogando por terra o argumento de que a crise financeira mundial, que começou em 2008 e está longe de acabar, não tenha precedentes. “Tento restaurar algum entendimento sobre o que o fluxo do capital representa. Se conseguirmos alcançar uma compreensão melhor das perturbações e da destruição a que agora estamos todos expostos, poderemos começar a saber o que fazer”, conclui o autor. (Fonte: http://boitempoeditorial.com.br/livro_completo.php?isbn=978-85-7559-184-0)


Indicamos o livro de Paulo Cesar da Costa Gomes  




sábado, 12 de julho de 2014

A Cidade Como Centro da Região - Milton Santos


Clássico Livro onde o Professor Milton Santos discute o conceito de Região e sua centralidade estando na cidade.
Baixar: A Cidade Como Centro da Região
Ou pode adquirir um ótimo de Livro de Paulo Cesar da Costa Gomes


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Discursos geográficos baseados na dialética da natureza - Ruy Moreira

Geograficidades das Coisas - Ruy Moreira

Documentário BBC - Terra: O Poder do Planeta - Terra Rara - 1 de 6




Prepare-se para presenciar um verdadeiro e assombroso espetáculo. Mergulhe em oceanos e escale montanhas para conhecer o catastrófico passado e o violento presente de nosso planeta. Os eventos aqui registrados são assustadores e fascinantes! Você sabia que todos os anos uma média de 18.000 meteoritos cai na Terra; que apenas 7,4 km abaixo de você a temperatura chega a 3.000 graus; ou que o topo do Monte Everest um dia já foi o fundo do oceano? Fique por dentro da história da Terra, explore a Lua com os astronautas da Apollo, esteja presente na maior exploração subterrãnea do mundo. Veja o mais antigo artefato geológico da Terra - uma rocha de 3.7 bilhões de anos. Descubra como a África e a América do Sul se separaram milhões de anos atrás. Testemunhe os efeitos devastadores de um terremoto e de um vulcão em erupção. Você não vai acreditar no poder deste extraordinário planeta!

segunda-feira, 7 de julho de 2014

A Nova Geografia - Paul Claval



Curso de Capacitação para o Cadastro Ambiental Rural CapCAR


A pré-inscrição para a 1ª Turma deverá ser feita no período de 03 a 20/07/14. Os candidatos selecionados receberão um email de confirmação com as orientações e procedimentos para a inscrição.
O CapCAR está estruturado em 78 horas, com dedicação média de 12 horas semanais. Todos os conteúdos e atividades ficarão disponíveis na sala virtual e deverão ser realizados em no máximo 07 semanas.
O curso possui a seguinte estrutura programática:
Unidade 1
  • Ambientação na sala de aula virtual e uso de ferramentas tecnológicas para aprendizagem online.
  • Apresentação do Cadastro Ambiental Rural (CAR).
  • Apresentação do Curso de Capacitação para o Cadastro Ambiental Rural (CapCAR).
  • Linha do tempo sobre o CAR.
  • Material complementar I: Histórico e Evolução da Legislação Ambiental Brasileira.
  • Material complementar II: Tabela Comparativa entre o Novo Código Florestal e a Legislação Anterior.
Unidade 2
  • Apresentação do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SICAR).
  • Sequência de preenchimento do CAR I: Módulo de inscrição (download, cadastrante, imóvel, domínio e documentação).
  • Noções de Geotecnologias aplicadas ao CAR.
  • Sequência de preenchimento do CAR II: Etapa Geo (Entrada de dados, área do imóvel, cobertura do solo, servidão administrativa, áreas de preservação permanente, áreas de uso restrito, reserva legal).
  • Programa de Regularização Ambiental (PRA).
  • Sequência de preenchimento do CAR III: Informações adicionais.
  • Sequência de preenchimento do CAR IV: Envio de dados, retificações e pós-cadastro.
Unidade 3
  • Exercícios práticos de preenchimento do CAR.
Pré-Inscrição: http://hotsite.mma.gov.br/capcar/