Pelo Espaço
O livro é dividido em cinco partes e em quinze capítulos, além de algumas inserções provocativas que ela chama de “Confiar na ciência? 1;... 2; ... 3”, nas quais Massey procura articular as imaginações sobre espaço no quadro de referências mais amplas do pensamento científico e suas transformações. Nesses pontos, a autora apresenta uma releitura de conhecidas associações (como a associação entre a imaginação de espaço da modernidade e a física Newtoniana) e questiona outras (como a euforia de pesquisadoras e pesquisadores diante das teorias da complexidade, para falarem de acaso e indeterminação do espaço).
O propósito central do livro é construir uma nova imaginação (e essa é a expressão da própria autora) de espaço, diferente daquelas construídas no pensamento Ocidental durante a modernidade – mas também agora, na pós-modernidade –, que sempre o viram como morto, fixo, atemporal. Retirado desse quadro conceitual que o associava a tudo que é estático, o espaço em Massey é pensado a partir de um outro conjunto de idéias, como inter-relação, contemporaneidade dinâmica, abertura radical, heterogeneidade.
Já na parte um (Proposições Iniciais), a autora apresenta sua proposta alternativa para conceituar espaço, em que ele é visto como “produto de inter-relações”, como “esfera da possibilidade de existência da multiplicidade”, e como sempre em construção e, portanto, aberto, inacabado. Para Massey, pensar o espaço dessa forma é muito mais do que afirmar que o espacial é político, é abrir a Geografia e a discussão espacial em direção a um diálogo com as principais vertentes da política progressista contemporânea, como as teorias feministas e queer e as teorias pós-coloniais. O que é um alívio para nós, geógrafos e geógrafas, acostumadas a ver essas discussões presentes apenas em outros campos das Ciências Sociais, como Antropologia, Educação, Sociologia... Assim, o livro de Massey pode nos oferecer uma bússola, uma referência da própria Geografia, para nos guiar no quadro desse debate teórico-político.
O propósito central do livro é construir uma nova imaginação (e essa é a expressão da própria autora) de espaço, diferente daquelas construídas no pensamento Ocidental durante a modernidade – mas também agora, na pós-modernidade –, que sempre o viram como morto, fixo, atemporal. Retirado desse quadro conceitual que o associava a tudo que é estático, o espaço em Massey é pensado a partir de um outro conjunto de idéias, como inter-relação, contemporaneidade dinâmica, abertura radical, heterogeneidade.
Já na parte um (Proposições Iniciais), a autora apresenta sua proposta alternativa para conceituar espaço, em que ele é visto como “produto de inter-relações”, como “esfera da possibilidade de existência da multiplicidade”, e como sempre em construção e, portanto, aberto, inacabado. Para Massey, pensar o espaço dessa forma é muito mais do que afirmar que o espacial é político, é abrir a Geografia e a discussão espacial em direção a um diálogo com as principais vertentes da política progressista contemporânea, como as teorias feministas e queer e as teorias pós-coloniais. O que é um alívio para nós, geógrafos e geógrafas, acostumadas a ver essas discussões presentes apenas em outros campos das Ciências Sociais, como Antropologia, Educação, Sociologia... Assim, o livro de Massey pode nos oferecer uma bússola, uma referência da própria Geografia, para nos guiar no quadro desse debate teórico-político.
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